Jack O Estripador
Em 31 de agosto de 1888, o assassinato de uma prostituta em Londres foi o primeiro capítulo de um mistério com mais de 125 anos. Quem a matou se tornou o mais lembrado serial killer da história, embora sua identidade permaneça desconhecida até hoje
"Um dia os homens olharão para trás e dirão que dei à luz o século XX". (Jack, o estripador) Jack, o Estripador pode não ter sido o primeiro assassino psicopata da história, mas sem dúvida é o mais famoso. Sua “obra” e o fato de sua identidade nunca ter sido descoberta originaram livros, filmes, documentários e quadrinhos. Seu nome foi tirado de uma carta, enviada à Agência Central de Notícias de Londres por alguém que se dizia o criminoso. Suas vítimas sempre eram mulheres que ganhavam a vida como prostitutas. Os jornais, deram ampla cobertura ao caso, por causa da natureza selvagem dos crimes e ao fracasso da polícia em efetuar a captura do assassino.
Devido ao mistério em torno de Jack nunca ter sido desvendado, as lendas envolvendo seus crimes tornaram-se um emaranhado complexo de pesquisas históricas, teorias conspiratórias e folclores duvidosos. Diversos autores, historiadores e detetives amadores apresentaram hipóteses acerca da identidade do assassino e de suas vítimas. Na época levantou-se a suspeita de que a polícia estaria ocultando informações para proteger o criminoso, que seria alguém da alta sociedade ou até mesmo um integrante da família real. Testes de DNA realizados nas cartas supostamente enviadas por Jack levantaram a hipótese de que o pintor britânico Walter Sickert as teria escrito, sendo o verdadeiro assassino. Mas o argumento foi considerado inconclusivo por historiadores.
Os seus assassinatos brutais permanecem desconcertantes, fascinantes e insolúveis, um século depois de serem cometidos. "Jack, o Estripador", iniciou o seu reinado de terror no ano de 1888 e com ele veio o receio e o pânico. As mortes tinham características em comum: todas as vítimas estavam bêbadas ou haviam bebido, eram prostitutas e tinham o ventre dilacerado e os órgãos estripados. Teorias sugerem que, para não provocar barulho, as vítimas eram primeiro estranguladas, o que talvez explique a falta de sangue nos locais dos crimes. A remoção de órgãos internos de três vítimas levou oficiais da época a acreditarem que o assassino possuía conhecimentos anatômicos ou cirurgícos. não é certo o número de mulheres assassinadas pelo Estripador. O número mais aceito é o de cinco vítimas, mas há versões que apontam de quatro a sete mortes.
Após 2 mil entrevistas, 300 suspeitas e 80 detenções empreendidas pela polícia, ninguém sabe exatamente o que ele (ou ela) fez Em um momento ou outro, todas essas vítimas foram associadas à figura de Jack, o Estripador. Mas apenas cinco delas constam na lista das mais prováveis vítimas do assassino, uma relação chamada de “canonical five” (as cinco vítimas canônicas), defendida pela maioria dos pesquisadores que estudaram o caso, segundo a Metropolitan Police. São elas:
Mary Ann Nichols (Sexta, 31 de agosto de 1888)
Annie Chapman(Sábado, 8 de setembro de 1888)
Elizabeth Stride(Domingo, 30 de setembro de 1888)
Catharine Eddowes (Domingo, 30 de setembro de 1888, 45 minutos depois)
Mary Jane Kelly (Sexta, 9 de novembro de 1888)
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