Nictofobia...: #LendasdeNatal2013 #6

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

#LendasdeNatal2013 #6

Natal Macabro #2



Na noite da véspera de Natal, numa bela casa, enfeitada com pisca-piscas e outros enfeites de Natal, o frio dominava naquela época, a neve cobria estradas e carros, Carol sobe a escada e caminha até a porta de Juliana, ela bate na porta.

– Ju! – Chama Carol, ela retorna a bater – Ju!

– Oi! – Diz Juliana.

– Desce logo, daqui apouco vamos abrir os presentes – Diz Carol.

– Esta bem, daqui apouco eu desço – Diz Juliana.

– Ok! – Diz Carol, ela se vira e desce a escada.

Bruna esta observando a neve caindo diante da janela enquanto Amanda esta enfeitando a árvore de Natal.

– Ela já vai descer – Avisa Carol.

Juliana se senta no chão, ela pega uma taça de vinho e toma um gole, em seguida a põe sobre a mesa do seu lado, Juliana pega o presente que estava ao seu lado, junto com o presente estava um papel de presente, uma tesoura e uma caneta, Juliana pega um papel e passa a escrever um bilhete para sua meia-irmã, durante escrevia ela olha para a janela que estava fechada, Juliana toma mais um gole de vinho saboreando o gosto, ao por a taça no chão ela retorna a escrever a carta, no final escreve “Feliz Natal!... De: Juliana, Para: Narayani”, ela deixa a caneta no chão ao seu lado e pega a taça de vinho. Até que os cabides dentro do armário se mexem, Juliana o encara desconfiadamente, em seguida eles se mexem de novo, Juliana põe a taça na mesa e se levanta, ela caminha em direção ao armário enquanto o som os cabines não parava mais, Juliana com receio continua a se aproximar, ela pega nas maçanetas e abre o guarda-roupa, não havia nada além de roupas, Juliana da um pequeno sorriso e se vira, deparando-se com sua janela aberta, Juliana observa o quarto.

– Olá? – Pergunta Juliana.

Ela caminha até a janela, próxima ela lhe fecha, Juliana se vira e caminha para onde estava, ela senta-se no mesmo local de antes, ela pega a carta e lê o que havia escrito, Juliana da um leve suspiro e olha para mesa ao seu lado, observando o globo de natal que recebeu de sua meia-irmã, Juliana da um sorriso.

– Acho melhor desce agora – Diz Juliana.

Ela olha para o nome de Narayani e repara que não tinha posto o pingo no i, Juliana põe a mão no chão para pegar a caneta, porém não estava, mas ali, Juliana a procura em sua volta, ela olha para frente e vê pela taça uma sombra atrás dela, ela arregala os olhos e de repente aquela pessoa põe o saco plástico preto na cabeça de Juliana, ela bate no braço da pessoa, Juliana desesperada tenta gritar, no entanto o saco lhe sufocava, a pessoa levanta a mão segurando a caneta e enfia no olho de Juliana, ao retirar ela tenta correr, com seu olho sangrando muito. A pessoa segura seu pé e lhe faz cair, Juliana ia tirar o saco da cabeça quando a pessoa fica sobre ela e enfia os dedos indicadores em seus olhos, retirando-os de seu rosto, Juliana faz de tudo para tentar tirá-lo de cima de si, ele come os olhos, o caldo preto do olho escorre pela sua boca, ele põe os dedos no vazio dos olhos de Juliana e a arrasta em direção a janela, enquanto Juliana ainda se debatia.

Natal Macabro

Naquela mesma noite, no sanatório de Kin Kong, na ala dos piores assassinos, um homem entra no corredor com um carrinho e alguns pratos com biscoitos de Natal, ele coloca na pequena parte da porta que recebia comida.

– Feliz Natal, dos amigos e familiares do Sanatório Kin Kong – Diz o homem enquanto entregava os biscoitos.

Ele entrega para algumas celas, um outro homem entra no corredor e caminha cautelosamente em direção ao homem que entrega os biscoitos, ao se virar ele se depara com um homem vestido de Papai Noel, ele da um sorriso.

– Papai Noel! Como entrou aqui?

– A porta estava aberta, eu procuro a ala infantil e acabei me perdendo.

O homem dos biscoitos sai dali.

– Isso aqui não é lugar de Papai Noel.

O segurança Rafael se levanta da cadeira e o homem de papai Noel que se chama Allan lê o nome que havia na porta da cela ao lado.

– Johnson? – Pergunta Allan – De Felipe Johnson?

Rafael se aproxima.

– Esse é o cara que matou toda a sua família no Natal, quando eu era um menino? – Pergunta Allan.

– É – Responde Rafael, ele fica em frente à porta.

– Sabe, todos dizem que ele esta morto! – Diz Allan.

Rafael abre a porta de comida e continua a encarar Allan.

– Põe a cabeça ali dentro! – Diz Rafael – Vê se ele tem sido, malcriado ou bonzinho?

– Não... Acho que estou bem! – Diz Allan.

– Imaginei – Diz Rafael, ele fecha a porta.

– Vocês o mantém preso só com um cadeado? – Pergunta Allan.

– É pra ele se sentir em casa – Diz Rafael.

– Ahh! Porque a mãe o manteve trancado no porão a vida inteira – Diz Allan.

– No sótão – Corrigi Rafael – Esse é o problema com Felipe Johnson, ele quer se sentir em casa... 

Principalmente no Natal, ele tenta fugir todos os anos... Só para estar em casa no Natal.

Allan fica encarando Rafael.

– Ai, para... Ta tarde – Diz Gabriella, enquanto Lucas seu namorado lhe dava uns amassos – Eu tenho que entrar, é serio.

Lucas continua a beijá-la, ele se afasta

– A Bruna já deve estar me esperando! – Diz Gabriella.

O seu celular toca, Gabriella pega sua bolsa, a abre e pega seu celular, em seguida olha para Lucas.

– Viu? Elas estão me chamando – Diz Gabriella.

– É... Mas você pode chegar lá num minuto – Diz Lucas.

– Sim, mas hoje não é um dia qualquer... É Véspera Natal! – Diz Gabriella.

– E esse é o nosso primeiro Natal – Diz Lucas – A gente devia ficar juntos.

– Vamos ficar... No dia de Natal – Diz Gabriella – Eu estou doida para te mostrar o que eu comprei... E também a gente vai ficar juntos a semana toda... Bom, quando eu não tiver que trabalhar, olha eu também estou animada amor, mas tenho que ficar com as minhas irmãs da fraternidade.

Lucas da uma risada.

– Eu nunca tive uma família grande – Diz Gabriella.

– Agora eu sou sua família – Diz Lucas.

Gabriella o beija.

– Eu amo você – Diz Gabriella – Até mais tarde – Ela se vira e abre a portado carro.

Lucas a observa sair do carro, quando Gabriella fecha a porta o celular de Lucas toca, ele atende.

– Alô! – Diz Lucas.

Então começa a tocar uma música de Natal, ele desliga e sai com o carro dali.

Nenhum comentário:

Postar um comentário